segunda-feira, 24 de novembro de 2008


ENCONTRO DO DIA 20/11/2008


É chegada a hora de nos despedir...

No último encontro realizamos uma oficina com a tutora Valquíria e com a cursista Giselle. Confeccionamos um livro de dobraduras que ficou um barato!!!

Veja:





Terminamos o encontro da melhor maneira possível...

marcando a confraternização de encerramento!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ENCONTRO - 13/11/2008

Apreciação do Portifólio e debate sobre encontros anteriores.

Os cursistas se reuniram para ler e discutir sobre a montagem dos portifólios. Vimos então como são criativos nossos colegas!!! Puxa! Foi muito bom compartilhar com os colegas de curso nossas dificuldades e superações, pois para muitos foi o primeiro contato com o mundo virtual dos blogs...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008




Pontos de vista

Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de português quando estourou a discussão.
- Esta história já começou com um erro - disse a Vírgula.
- Ora, por quê? - perguntou o Ponto de Interrogação.
- Deveriam me colocar antes da palavra “quando” - respondeu a Vírgula.
- Concordo! Disse o Ponto de Exclamação. - O certo seria: “Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a discussão”.
- Viram como eu sou importante? - disse a Vírgula.
- E eu também - comentou o Travessão. – Eu logo apareci para o leitor saber que você estava falando.
- E nós? - protestaram as Aspas.
- Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo.
- O mesmo digo eu - comentou o Dois Pontos. - Apareço sempre antes das Aspas e do Travessão.
- Estamos todos a serviço da boa escrita! - disse o Ponto de Exclamação. - Nossa missão é dar clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora!
- Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase - disseram as Reticências. - Ou dar margem para outras interpretações...
- É verdade – disse o Ponto. – Uma pontuação errada muda tudo.
- Se eu aparecer depois da frase “a guerra começou”- disse o Ponto de Interrogação – é apenas uma pergunta, certo?
- Mas se eu aparecer no seu lugar – disse o Ponto de Exclamação – é uma certeza: “A guerra começou!”
- Olha nós aí de novo – disseram as Aspas.
- Pois eu estou presente desde o comecinho – disse o Travessão.
- Tem hora em que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois – disse o Ponto e Vírgula. – E aí entro eu.
- O melhor mesmo é nos chamarem para trazer paz – disse a Vírgula.
- Então, que nos usem direito! – disse o Ponto Final. E pôs um fim à discussão.

Conto de João Anzanello Carrascoza
Encontro – 06/11/2008


Neste encontro, percebemos a importância do conhecimento prévio que carregamos conosco. Não só conhecimentos escolares, mas também àqueles que aprendemos na vida em sociedade. Para escrever bem, é preciso ler muito, viajar mesmo que seja somente no mundo da imaginação.

Quem lê está em contato com quem escreveu o texto, com as idéias de uma ou de várias pessoas. E recorre às próprias idéias para conferir o que conhece sobre um assunto, para criticar ou concordar com o autor. Portanto, a leitura só desperta interesse quando interage com o leitor, quando faz sentido e traz conceitos que se articulam com as informações que já se tem.

LER POR PRAZER...
Existe coisa mais divertida do que ler para crianças? Magia, fantasia e imaginação são apenas alguns dos elementos presentes nesses momentos, muitas vezes inesquecíveis. Por que, então, as escolas formam tão poucos leitores e o gosto pelos livros ainda é (quase) uma raridade em nosso país? Todos os estudos apontam que o vilão da história é sempre o mesmo: misturar a literatura com atividades didáticas. “Com razão, os estudantes não gostam quando precisam fazer resumos ou preencher fichas após a leitura fé um romance ou um conto”. Quando passamos a exigir tarefas relacionadas às leituras realizadas, o prazer de ler perde o sentido. O correto é apenas trocar idéias e privilegiar a construção de sentido dos textos, estabelecendo relações com a realidade dos alunos.

26º Encontro –


Grosso modo, pode-se definir a intertextualidade como sendo um "diálogo" entre textos. Esse diálogo pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo, pois implica na identificação e no reconhecimento de remissões a obras ou a trechos mais ou menos conhecidos. Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem dos textos/ contextos em que ela é inserida.
Evidentemente, o
fenômeno da intertextualidade está ligado ao "conhecimento de mundo", que deve ser compartilhado, ou seja, comum ao produtor e ao receptor de textos.
O diálogo pode ocorrer em diversas áreas do conhecimento,não se restringindo única e exclusivamente a textos literários.
O processo ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa deve basear-se assim em propostas interativas a fim de promover o desenvolvimento do indivíduo numa dimensão integral. Portanto, nessa perspectiva, o trabalho do professor é, dentre outros, desenvolver no aluno a capacidade de identificar um intertexto. . A intertextualidade é “um fenômeno constitutivo da produção do sentido e pode-se dar entre textos expressos por diferentes linguagens” (Silva, 2002). O professor deve, então, investir na idéia de que todo texto é o resultado de outros textos. Isso significa dizer que não são “puros”, pois a palavra é dialógica. Quando se diz algo num texto, é dito em resposta a outro algo que já foi dito em outros textos. Dessa forma, um texto é sempre oriundo de outros textos orais ou escritos. Por isso, é imprescindível que o professor leve o aluno a perceber isso.
Assim, a utilização da intertextualidade deve servir para o professor não só conscientizar os alunos quanto à existência desse recurso como também utilizar um modo mais criativo de verificar a capacidade dos alunos de relacionarem textos.
Enfim, a intertextualidade deve fazer parte do planejamento do professor de Português e de Literatura. Pois, afinal, é a cultura do país e do mundo que estão em movimento. Cabe a ele, então, levar o leitor a reconhecer intertextos e a redigir utilizando também esse recurso.
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intertextualidade"
25º Encontro –30/10/08

Princípios da Textualidade

Fatores de textualidade:
Coesão
Coerência
Intencionalidade
Aceitabilidade
Situacionalidade
Informatividade
Intertextualidade


A hora de produzir um texto é muito importante, pois o aluno irá se posicionar criticamente a respeito de um determinado assunto. Por isso é importante na hora de avaliar não ignorar os conhecimentos prévios que o aluno traz consigo. É importante que o aluno aprenda a fazer a revisão de seu texto.
Essa revisão deve considerar a coesão, a coerência, a carga informativa, a clareza, a concisão, a adequação e a correção da linguagem como forma de garantir a qualidade da interação.
O professor deve tomar bastante cuidado ao escolher um texto para trabalhar com seus alunos. Há uma grande variedade de textos que podem ser explorados em sala de aula, tais como: textos jornalísticos, livros, propagandas, os textos produzidos pelos alunos e etc., tudo irá depender dos objetivos determinados pelo professor.
Além disso, os textos que os alunos produzem, expressando sua opinião e seus conhecimentos não podem ficar esquecidos nos cadernos. Precisam ser lidos, comentados, discutidos, publicados. Caso contrário, os alunos não verão nenhuma razão para escrever.
24º Encontro –


FÁBULAS

Planejamento de uma aula sobre fábulas para alunos da 4ª série do ensino fundamental

Objetivos específicos:
• Reconhecer os elementos que caracterizam uma fábula.
• Analisar a linguagem figurada do texto e sua relação com valores e concepções de mundo.
• Relacionar o tema do texto com situações do cotidiano.
• Reescrever fábulas a partir de gravuras.

Conteúdo: Fábulas

Texto utilizado:
• O leão e o ratinho – de Jean de La Fontaine


Procedimentos de ensino:
• Após acomodar os alunos sentados em círculo, contar a fábula: “O leão e o ratinho”. Explorar a história até que os algum aluno descubra a idéia principal do texto ( moral ).
• Identificar junto com os alunos os personagens do texto e as características de cada um.
• Expor oralmente as características de uma fábula (geralmente com animais, trazem sempre um ensinamento, etc.)
• Citar o nome de outras fábulas e explorar a seguinte: “O sapo e o boi”. Contar apenas a moral desta história (“Não tente imitar os outros; seja sempre você mesmo.”), e pedir que os alunos reescrevam-na conforme sua imaginação.
• Ler as fábulas escritas pelos alunos, e em seguida contar a versão original para fazermos as comparações.
• Fazer uma pesquisa em casa de outras fábulas e trazer para a escola para reescrevermos e montarmos um livro.

Avaliação: Através da participação dos alunos durante os questionamentos sobre o texto lido e também dos textos reescritos a partir da moral da história. Avaliar posteriormente os livros montados em sala com o auxílio da professora.


23º Encontro – 23/10/08

FALANDO DE CORDEL

A literatura de Cordel possui raízes no nordeste brasileiro. É formado por expressões populares que atrai geralmente pessoas humildes, que muitas vezes nem sabem ler. Muitos compram os livretes para que alguém os leia para eles.
Esse tipo de literatura recebeu este nome porque é a transcrição de histórias que pessoas antigas contavam que eram passadas para folhetos, sempre com rimas e estrofes que possuem seis ou sete versos, abordam assuntos variados. Falam de amor, das dificuldades pessoais, das secas, das catástrofes, de bravura, de temas políticos e religiosos, das coisas do dia-a-dia. Além disso, ficavam expostas em cordas nas praças, calçadas, etc.


* No encontro de hoje utilizamos vários livretos de Cordel para realizar uma dinâmica. Cada cursista escolheu pela capa um livro. Com o título de seu livro deveria fazer uma pergunta para o colega da sua direita, e com o mesmo título deveria responder a pergunta que fosse feita para ele quando chegasse sua vez. Adorei essa técnica, fácil de ser desenvolvida em qualquer série e com qualquer quantidade de alunos.

Exemplo de alguns livros de Cordel:
História do homem que se amancebou com uma vaca em Quixeramobim – CE.
As conseqüências do peido.
Um matuto no xópingue.
O ratão do apagão.
Num dia em que os cachorros foram tomar vacina.
A macumbeira que foi fazer um despacho e despachou-se.
O casamento da raposa com o galo.
História do pavão misterioso.
A águia ferida.
Dimas, o bom ladrão.
Seu Lunga.


Autores famosos também escrevem cordel! Leia agora um trecho da literatura de cordel escrita por Ana Maria Machado:
A Peleja

Vire para mim seu ouvido
E escute o que eu vou contar
As manhas de um corajoso
Chamado Zé Ribamar,
Por sobrenome Rufino
Fez coisas de arrepiar,
Lutou contra o monstro mais doido,
Fez santo descer do altar.



Atividade desenvolvida durante o curso de hoje: Transcrever uma estrofe do texto de Patativa do Assoré na 3ª pessoa.

“Ele não inveja riqueza
Nem posição, nem grandeza,
Nem a vida de glamour
Das pessoas da capital.
Para a sua vida ser bela
Só não pode faltar nela
Bom cavalo, boa sela
E gado para ele cuidar.”



· Criação de um cordel:

CURSO PRÁ LÁ DE ARRETADO

ATENÇÃO, ATENÇÃO!
UMA HISTÓRIA VÔ CONTAR...
ACONTECEU EM PLANALTINA
MAIÓ INTERIOR NÃO HÁ.

SAIMO DA SALA DE AULA
PRUM APRENDIZADO NOVO
APRENDÊ
E DE QUEBRA APROVEITEI PRA
OTRAS PESSOA CONHECER.

O CURSO FOI UMA BELEZA
ATÉ O ENTARDECER
MAS A HORA DE IR IMBORA
NINGUEM CONSEGUIA ESQUECER
POR QUE SABIA QUE EM CASA
MUITA COISA HAVIA POR FAZER.

ATÉ QUE FIM CHEGOU O DIA
DO PORTIFÓI ENTREGAR
EM BLOG OU EM PAPER


QUERO LIVRE LOGO FICAR
PRÁ PODER DESCANSAR
E MINHA FORGA APROVEITÁ.
AISY ANNE




segunda-feira, 10 de novembro de 2008

22º Encontro –

21º Encontro –


IMPRESSÕES PESSOAIS SOBRE A PALESTRA MINISTRADA POR LUCÍLIA GARÇEZ E MARGARIDA PATRIOTA

"A aprendizagem se dá pela ação do aprendiz sobre o que é objeto de seu conhecimento e é potencializada por ambientes favoráveis."
"A reflexão é condição de aprendizagem da língua: é preciso pensar sobre como se pode ler e escrever quando ainda não se sabe fazê-lo."
"Saber decodificar letras em sons e codificar sons em letras não significa ser capaz de utilizar a língua: a capacidade de uso é equivalente à possibilidade de falar, escutar, escrever e ler em diferentes contextos de comunicação."
"A escola precisa aproximar, o máximo possível, suas práticas de uso da linguagem das práticas sociais de uso da linguagem."
"A atividade em parceria - em que os papéis do parceiro experiente e do aprendiz se alternam - é de grande importância para a aprendizagem."
"O trabalho com a diversidade de textos que circulam socialmente é necessário desde o início da escolaridade."
"É mais significativo, mais produtivo e mais eficaz aprender a ler e escrever por meio de textos."
"É possível produzir textos sem saber escrever."
"É possível 'ler' sem saber ler."
"É preciso ler e escrever para aprender a ler e escrever."
"O interesse e dedicação à leitura dependem de se ter acesso, desde pequeno, a textos interessantes, instigantes, intrigantes, emocionantes... Os textos simplificados, destinados principalmente a focalizar alguns padrões silábicos que se deseja ensinar, em geral não seduzem as crianças nem prendem sua atenção."
"São as crianças pobres as que mais precisam da escola para aprender a ler e a escrever."
"É fundamental que a escola se converta em um ambiente propício à leitura."
"A boa escrita é resultado tanto da leitura de muitos e diferentes textos, como da possibilidade de pensar e discutir sobre como se faz para redigir bem e receber ajuda para isso."
20º Encontro –


CONHECENDO O CORDEL


19º Encontro – 02/10/2008


INTERTEXTUALIDADE

“A educação é obra transformadora, criadora. Ora, para criar é necessário mudar, perturbar, modificar a ordem existente. Fazer alguém progredir significa modifica-lo. Por isso, a educação é um ato de desobediência e de desordem. Desordem em relação a uma ordem dada, uma pré-ordem. Uma educação autêntica reordenada. È por essa razão que ela perturba, incomoda. È nessa dialética ordem-desordem que se opera o ato educativo.”
Moacir Gadott

De acordo com SILVA ( 2002) A intertextualidade "é um fenômeno constitutivo da produção do sentido e pode dar-se entre textos expressos por diferentes linguagens."





18º Encontro – 18/09/2008


COMO FORMAR BONS LEITORES

Não são apenas os estudantes que precisam de estímulo para ler. Muitos professores também não têm esse hábito, que igualmente pode ser incentivado na escola. PROFESSOR QUE GOSTA DE LER TRANSMITE O PRAZER AOS ALUNOS.
A leitura não precisa ter hora certa. A criança lê com prazer o livro que ela escolhe. Através da leitura podemos nos manter atualizado, o que contribui para o desenvolvimento de qualquer área do conhecimento.
O professor deve descobrir que assunto interessa os alunos ou os que fazem parte de seu cotidiano. Assim eles terão um bom motivo para procurar mais informações nos livros, revistas e jornais.
A leitura compartilhada é uma ótima opção para trabalhar a linguagem oral das crianças.
Ler é uma grande viagem, uma aventura, algo que nos faz ir além e além. Como ir além? Refletindo, contestando, concordando, esclarecendo dúvidas com pais, professores e amigos. Essa é a viagem da leitura, na qual estamos atuando, ora como mocinhos, ora como bandidos da história.
A primeira batalha que o professor precisa vencer, é a de demonstrar para seus alunos que eles são agentes, quer dizer, sujeitos ativos, os “mocinhos” da história.

LUCÍLIA GARÇEZ E MARGARIDA PATRIOTA








quinta-feira, 6 de novembro de 2008






HISTÓRIA EM QUADRINHOS










Obs.Para transmitir uma mensagem nem sempre precisamos utilizar a língua culta.
Às vezes as palavras são totalmente dispensáveis...

: Esta tirinha foi utilizada com os alunos da 4ª série. Cada aluno tinha que escrever a mensagem contida nos quadrinhos e ler para os colegas. Antes foram feitos alguns questionamentos a respeito da gravura:
Por que o homem muda de direção em cada quadrinho?
Que outros elementos vão se modificando ao longo da história?
Que diferenças você observa entre o primeiro e o último quadrinho?
Qual é a sua conclusão a respeito da história?

“O objetivo mais importante no ensino da língua portuguesa para seus falantes é fazer com que eles pensem criativamente a e em sua língua.”
Luiz Marques de Souza








terça-feira, 4 de novembro de 2008







16º Encontro –


REFLEXÕES EM GRUPO SOBRE O FILME “DESMUNDO”


O filme aborda assuntos importantes para serem trabalhados nas séries iniciais do ensino fundamental, porém os temas discutidos são tratados de forma inadequada para crianças desta faixa etária. É necessário que o professor estabeleça objetivos e procure adequá-los a outra forma de abordagem do assunto, ou então outro filme de fácil entendimento e imagens mais “leves”. Entretanto, é um excelente filme para trabalhar desigualdades sociais, preconceito, exploração e relacionamentos humanos, com alunos do ensino médio.


VISITA A FEIRA DO LIVRO

A Feira do livro é um momento único onde podemos alimentar nossa imaginação e criatividade através de maravilhosas obras e apresentações, que encantam crianças, jovens e adultos.
É uma ótima oportunidade para reciclar conceitos literários, conhecer novos autores e nos deliciar com os clássicos e consagrados autores e obras.
Batemos um delicioso papo com LUCÍLIA GARCEZ sobre a importância do incentivo da leitura para as crianças.


15º Encontro –


TEXTO REFLEXIVO SOBRE O FILME “DESMUNDO”

Nossa língua é por acaso?
Chegou limpa ao Brasil? O que aconteceu?

Com o filme podemos confirmar que a língua portuguesa sofreu influência de vários povos e no atual mundo em que vivemos assim como diversos fatores, a língua portuguesa continua em constante mutação.

O filme revela a grande influência que a igreja exerceu sobre o povo brasileiro, desde o Brasil Colônia. Com a presença de negros, índios e europeus a comunicação não foi muito fácil, pois assim como hoje, cada um já possuía seu modo de falar, sua língua. Dessa maneira começou o choque cultural que mostrado durante todo o filme. Nossa língua carrega traços da miscigenação de várias línguas que passaram pelo Brasil na época de sua colonização, o que resultou na linguagem atual.
O filme nos mostra a história de mulheres órfãs e brancas vindas para facilitar a miscigenação de raças ( eles queriam “clarear” o povo brasileiro). Nos mostra também a imposição da catequização de crianças; a troca de mercadorias utilizando pessoas dentre outros aspectos.

Aspectos explícitos do texto:
· Violência contra a mulher;
· Violência infantil;
· Escravização e exploração.

Aspectos implícitos do texto:
Influência da igreja;
Relacionamento sexual;
Ciúme e preconceito.

Para os nossos alunos é fundamental o conhecimento da história para o entendimento da língua.

13º Encontro –

FALANDO UM POUCO SOBRE ORTOGRAFIA
O ensino de ortografia deve ser entendido como um processo de construção individual do aluno. Para que ocorra o processo de aprendizagem, é muito importante a intervenção do professor.
Devemos ter em mente que a criança precisa refletir sobre suas dificuldades ortográficas. Quantas vezes fomos obrigados a reescrever uma palavra porque a escrevemos de maneira errada? Essa atitude dos professores não foi garantia de que saberíamos a função das normas ortográficas, apenas que mecanicamente repetiríamos aquelas palavras da forma “certa”.
É importante sabermos explorar a ortografia com atividades lúdicas e criativas para que possamos alcançar nossos objetivos. Essas são algumas atividades desenvolvidas em sala que facilitam o trabalho com a ortografia:
1. Caça palavras / palavras cruzadas
2. Pesquisa no dicionário de palavras retiradas do texto (passar para os colegas o significado através de mímicas)
3. Jogo da memória utilizando as palavras e uma figura para ilustrá-la.
4. Leitura e produção de textos.


12º Encontro


SERÁ QUE PODEMOS ENSINAR A LÍNGUA PORTUGUESA COMO 2ª LÍNGUA?

Com a globalização, tornou-se evidente a impossibilidade de um país viver isolado do restante do mundo. No processo de aprendizagem, ocorre situação semelhante.
Atualmente, temos à disposição uma série de recursos e instrumentos tecnológicos que facilitam nossa vida cotidiana: televisão, videocassete, DVD, rádio, filmadora, computador e tantos outros.
Num mundo em constantes mudanças, como viver sem um constante aprendizado? Diariamente nos deparamos com produtos, palavras, expressões e diversas coisas de origem estrangeira. O que fazer? Ignorar? Temos sim uma grande necessidade de acompanhar essa invasão de culturas.
Acredito que devemos ensinar juntamente com a língua portuguesa as transformações sofridas pelo mundo devido a influência externa, não esquecendo da importância da bagagem que o aprendiz carrega.
Observando o dia de hoje descobri que não temos só duas línguas, mas sim três: a língua materna (que trazemos de casa), a língua culta (que aprendemos na escola) e a língua externa (que está presente nos rótulos das embalagens, nas mensagens da internet,...).


A cursista Flávia contou uma história em inglês com várias ilustrações para que pudéssemos compreender o que se passava. Foi muito bom ficar por alguns instantes no papel de aluna (outra vez ). Percebi a importância da compreensão do que se está ouvindo. Perdemos rapidamente o interesse quando o professor fala de uma maneira que não entendemos.

11º Encontro – 31/07/2008



POEMAS ENLATADOS


Neste encontro trabalhamos com poemas. Foi um momento diferente, nos deparamos com vários sentimentos que estavam por hora escondidos em nosso íntimo. É importante trabalharmos esse sentimentalismo em nossos alunos. Precisamos unir o “aprender” com o prazer, com o respeito, dentre outros sentimentos que o mundo carece.
Esta técnica nos mostra uma maneira divertida de trabalhar diversos autores e abordando vários temas.




UNIVERSO

A ciência com muita poesia,
Descobriu que somos feitos
Com a mesma matéria
Das estrelas,
E até nossos pensamentos
Brilham, estelarmente.

Por isso convém andar
Com delicadeza e cuidado:
Nossos gestos e palavras
- já que sabem
Somos estrelas –
Podem mudar o
Universo.

Roseana Murray




10º Encontro – 26/06/2008


* Leitura compartilhada: A cursista Érika desenvolveu uma dinâmica muito interessante envolvendo as festas juninas. De músicas à simpatias, fizemos de tudo. Foi muito divertido.

São João na Roça
Luiz Gonzaga e Zé Dantas



A fogueira ta queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapapé neste salão
Dança Joaquim com Isabé
Luiz com Iaiá
Dança Janjão com Raque
E eu com Sinhá
Traz a cachaça, Mane
Eu quero vê, quero vê paia voar.



* Distinção entre GÊNERO e TIPO TEXTUAL.
Através das atividades desenvolvidas na dinâmica percebemos o quanto a oralidade está interligada nos gêneros textuais. O professor deve estar preparado para aproveitar todas as oportunidades que surgirem em sala e explorar os conhecimentos prévios dos alunos.



GÊNERO TEXTUAL:
* Orienta para um fim específico.
* Tem formato estável.
* Aspecto histórico.
* Número amplo.


TIPO TEXTUAL:
* Previsão na escolha do léxico.
* Base na estruturação linguística (sintaxe).
* Número restrito.
* Estático.



>>> COMO ENTENDER OS TEXTOS COM GÊNEROS E TIPOS HÍBRIDOS?

*INTERGENERICIDADE --> Um gênero com função de outro (mistura de gêneros). Ex.: Um poema que se assemelha a um texto de jornalístico; uma adivinha em forma de poema, etc.

*HETEROGENEIDADE TIPOLÓGICA --> Um gênero (texto) com a presença de vários tipos textuais.


Atividade desenvolvida em sala de aula:

Distribuir diversas palavras em um pedaço de papel. Cada criança irá escrever o significado denotativo da palavra que recebeu (sem que ninguém veja qual é a palavra). Depois os alunos irão ler um de cada vez somente o significado para que os outros tentem descobrir qual é a palavra.


01/07/08 - II FÓRUM – EAPE / CFORM : HERANÇAS DA LEITURA (Centro de Convenções Ulisses Guimarães).

Assistimos a uma palestra do escritor Léo Cunha, que de uma maneira bastante descontraída nos mostrou o quanto a sua vivência com os livros o ajudou a ser o escritor no qual se transformou. Ouvimos a leitura de trechos de algumas de suas obras, o que nos fez rir e pensar sobre a importância desta herança em nossa vida.
Sua mãe, Maria Antonieta, utilizou-se de vasto conhecimento sobre a língua para influenciar o seu processo de aquisição e domínio da língua. Verificamos que foi muito válida sua contribuição.
As idéias debatidas neste Fórum nos fazem perceber que a prática da leitura deve ser constante, tanto no ambiente escolar quanto fora dele. Nosso principal objetivo deve ser o de formar leitores competentes, aquele que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito e que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto.


“Na formação do leitor, é preciso ter claro que ler não é apenas um processo de
decodificação de letras e palavras, não é somente converter letras em som. Ler é
um processo de atribuição de sentido ao texto, é a construção do significado do
texto pelo leitor. No momento do trabalho com a leitura é que são fincados os
alicerces para a produção de bons textos.”
Cássia Garcia de Sousa

*Em sua trajetória, alguém te influenciou ou contribuiu para se tornar um bom leitor?
Infelizmente não venho de uma família que seja apaixonada por livros. Não me lembro de já ter ganhado um presente destes. Sempre fui muito incentivada a ser uma excelente aluna, freqüente, com ótimas notas, mas não me mostraram a importância do livro neste contexto.
Por sorte, encontrei bons professores e por incrível que pareça comecei a me interessar por livros quando passei a ser cobrada (na escola). Tive que ler várias obras para fazer algumas avaliações (detestava). Então pensei: “Já que preciso ler vou descobrir que tipo de assunto me interessa, quem sabe a leitura fica menos cansativa.”Deu certo!
Acredito que o professor tem que descobrir que leituras interessam o aluno, para que ele possa ter prazer em ler.

9º Encontro – 19/06/2008


* Leitura compartilhada: “Gente que mora dentro da gente.” – Jonas Ribeiro, recontada por Valquíria.

* Tema abordado: GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS
Leitura do texto: “Uma partida emocionante” (fascículo 2)

GÊNERO TEXTUAL --> São definidos pelos PCNs de língua portuguesa. Possuem formas relativamente estáveis de caráter social (formato). Ex.:
Poema
Bilhete
Receita
Bula de remédio
Lista telefônica
Carta

Carta comercial
Sermão
Piada
E mail
Lista de compras
Horóscopo


TIPO TEXTUAL --> É uma espécie de seqüência (estrutura) definida pela natureza linguística de sua composição. Ex.:
Narrativo (temporal)
Injuntivo (imperativo)
Expositivo (analítico)
Descritivo (localização)
Argumentativo (seq. contrastivas explícitas)



* Atividade prática: Confecção de uma carta com o tema: Festa Junina.


Planaltina, 19 de junho de 2008

Querida Joana,

Como está? Eu estou muito bem.
Sábado passado foi a festa junina da minha escola, adivinha com quem eu dancei a quadrilha? É... com ele mesmo, o Pedro. Foi uma pena você não ter vindo.
Depois da dança fomos para uma sessão de fotos, ficamos tão pertinho que ele acabou segurando na minha mão e me convidou para comer uma maçã do amor.
Você se lembra da Leila? Pois é, continua sendo a colega mais intrometida da sala. Ela chegou bem na hora que íamos comer a maçã do amor e me chamou para ir na barraca da pescaria. Para não ser mal educada fui com ela, apesar de ficar revoltada. Pedro saiu com seus colegas para olhar as outras danças. Quando estávamos pescando, a equipe do correio elegante chegou com um recadinho pra mim. Era do Pedro. Estava dizendo que adorou dançar comigo e que queria me encontrar atrás da barraca do beijo. É claro que fui, né!!! Foi tão bom. Conversamos e combinamos de nos encontrar no recreio da escola na segunda-feira.
Acho que estamos namorando. O quê você acha? Gostaria muito de saber sua opinião. Aguardo sua resposta.
Beijos,

Fernanda.


8º Encontro – 12/06/2008



* Tema trabalhado: AVALIAÇÃO e PORTIFÓLIO.
* Leitura compartilhada: “LUIZ LUA”- Lucília Garcez e Jô Oliveira, recontada pela cursista Nerinete.


Para aproveitar o clima de Festa Junina, improvisamos um pequeno arraia neste encontro. Foi muito animado! A cursista Nerinete nos presenteou com uma linda história: “Luiz Lua”, que tinha tudo a ver com o dia de hoje, pois conta uma história que se passa no sertão e fala da vida do cantor Luiz Gonzaga. Além de contar, ela também interpretou um personagem. Ficou o máximo!


Após a discussão sobre o texto lido, onde debatemos a respeito dos inúmeros tipos de falas que existem em nosso país, partimos para a reflexão do tema proposto para hoje: AVALIAÇÃO.




O que é avaliação?

É um momento no qual podemos verificar se alcançamos nosso objetivo, este processo deve ser contínuo para que possamos refletir sempre sobre seus resultados.
A avaliação da aprendizagem escolar tem sido objeto de pesquisas, estudos e debates pedagógicos e psicopedagógicos, a fim de subsidiar o professor a perceber qual seria o melhor modo de avaliar os aprendizes. O ato de avaliar não deve ser apenas o de julgar os erros e os acertos do aprendiz. Ao contrário, os erros e os acertos devem servir para como um modo de fazer os alunos amadurecerem, construírem novos conhecimentos, evoluírem.


Para que serve a avaliação?

Para nortear o trabalho, para corrigir erros e valorizar os acertos. Com a avaliação podemos analisar os resultados obtidos, a fim de melhorá-los sempre.
Através da avaliação poderemos planejar e replanejar situações de interferência, daí a importância dela ser contínua.


De qual avaliação precisamos?

Primeiramente devemos ser capazes de avaliar nossa própria atuação como professores e as atividades de ensino que planejamos e desenvolvemos com eles. A melhor avaliação será a que tenha como foco o aluno e sua aprendizagem. Uma avaliação flexível e que não ignore o aprendizado natural de cada indivíduo, aquele que ele já traz consigo, antes mesmo de aprender a ler.
Outro ponto importante é saber respeitar o tempo de aprendizagem do educando. Afinal, todo aluno tem um tempo diferente para construir o aprender.
Além da avaliação feita pelo professor, é muito importante que seja solicitado aos alunos uma auto-avaliação de seus trabalhos. A auto-avaliação ajudará a desenvolver o senso crítico e a autocrítica.



Um animal erra e se estrepa e continua a errar.
O homem erra e pára e pensa e avalia.
Até parece que o animal julga o certo e o errado,
Pelo instinto que ele tem de sobrevivência.
Contudo só o homem sabe o certo e o errado,
O bem e o mal, o justo e o injusto, o falso e o verdadeiro.
Só o homem soma uma idéia à outra e forma uma terceira.
Só o homem ensina o que crê, multiplicando idéias.
Só o homem busca o que não sabe e nasce todos os dias.
(Elias José. O incrível bicho-homem.)






AVALIAÇÃO: TERRÍVEL PRÁTICA ESCOLAR
ABOLIMOS OU RECRIAMOS?

O trauma das reprovações na escola é uma realidade muito forte para muitos alunos atuais e antigos. O sofrimento por julgamento escolar negativo é, em grande parte dos casos, sentido como uma injustiça. A consciência produzida é de que o tipo de avaliação atual é uma farsa, capaz de gerar infelicidades enormes, oriundas de castigos na família, humilhação e baixa auto-estima entre colegas abandono de sua turma original de amigos, tendo que vir a se integrar numa nova turma de um ano mais moços que os primeiros.
Estas avaliações, no sistema tradicional, dão margem ao aparecimento de toda uma gama de comportamento pouco adequados, tanto da parte de professores como de alunos.
Cabe, portanto, aos educadores, engajados e responsáveis, empenhar-se firmemente na eliminação da reprovação na escola, não pela ausência de avaliação e sim pela produção real e efetiva da aprendizagem. No contexto didático-pedagógico montado pelo professor inteligente, criativo e atualizado, foi abordado, por ora “porque avaliar”. Resta definir “como avaliar” dentro de uma nova óptica.

Autor desconhecido

7º Encontro – 15/05/2008



* Produção Textual: COESÃO E COERÊNCIA.
* Leitura compartilhada: “Sapo vira rei, vira sapo.”(Ruth Rocha) – recontada pela cursista Giselle.

* Estudo:
--> Texto no contexto das práticas.
--> Texto e discurso.
--> Interação: Coerência e cooperação.
--> Princípio da cooperação.
--> Conhecimento de mundo.
--> Mundo textual.
--> Como lemos o mundo?
--> Texto e leitura.
--> Crônica.
--> E a memória?
--> Vamos contar histórias?




* Atividade desenvolvida em sala de aula:

Dinâmica para contar histórias:
Foram escolhidos três alunos para participar da montagem da história. O restante da turma participou ouvindo e avaliando o trabalho desenvolvido pelos colegas.
O primeiro aluno escolhido ficou responsável pela invenção da história. Ele deveria inventar a história ou contar alguma situação que tivesse acontecido com ele.
O segundo aluno deveria fazer os gestos da história enquanto o colega estivesse contando-a. Como se fosse suas mãos.
O terceiro aluno foi o redator e transcreveu toda a história contada e gesticulada pelos colegas.
No fim da apresentação utilizamos a redação para fazermos a reestruturação do texto, onde os próprios alunos foram corrigindo seus “erros”. Os alunos adoraram esta dinâmica e combinamos de repeti-la em outra aula.




27/05/2008 - 1º Fórum “Jonas Ribeiro” à “ Como trabalhar o livro de literatura em sala de aula?”/ “Como a imagem pode ser explorada?”

05/06/2008 – Oficina de idéias ---> Discussão do Currículo de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental. Quais alterações você sugere no Currículo do Ensino Fundamental para melhor adequação à atual realidade?



Uma questão comumente discutida atualmente é: deve-se ou não ensinar gramática?
Partindo do princípio que , ao escrevermos nossos textos, fazemos uma série de escolhas lingüísticas, parece coerente afirmar que o ensino de gramática é fundamental. Afinal, toda vez que produzimos um enunciado, nosso saber gramatical é acionado.
O que se deve questionar, portanto, é como e para que ensinar gramática, de modo que o aluno entenda o funcionamento da língua e a utilize como um instrumento que facilite a comunicação. A gramática não precisa ser ensinada sem vínculo com as outras disciplinas. De forma contextualizada ela estará presente nas diversas áreas do conhecimento.


PARALAMAS DO SUCESSO

ASSALTARAM A GRAMÁTICA
ASSASSINARAM A LÓGICA
METERAM POESIA
NA BAGUNÇA DO DIA-A-DIA
SEQUESTRARAM A FONÉTICA
VIOLENTARAM A MÉTRICA
METERAM POESIA ONDE DEVIA E NÃO DEVIA.

LÁ VEM O POETA
COM SUA COROA DE LOUROS
MEDALHA, AGRIÃO, PIMENTÃO
O POETA É A PIMENTA DO PLANETA
MALAGUETA.

6º Encontro – 08/05/2008


* Quais as implicações da variação lingüística para o trabalho em sala de aula?
* Como trabalhar o “erro”?
* Qual a minha postura diante dos “erros” dos meus alunos?

Quando trabalho produção textual oriento meus alunos a serem claros e objetivos, o que não os impede de usar e abusar da imaginação.
Aproveito alguns trechos dos textos produzidos por eles para fazer reestruturação e observar a postura dos alunos diante de seus próprios “erros”.
Geralmente o aluno identifica seu erro e ainda ri dele, o que nos leva a acreditar que a maioria escreve e não lê o que escreveu. Aproveito sempre a parte correta dos textos para ressaltar os acertos e utilizo os erros em momentos e situações diversas para criar outras formas de aprendizado. Não costumo deixar que o erro se destaque perante o acerto, o que de certa forma eleva a auto estima dos alunos, que adoram receber os elogios.

* Ingredientes e temperos textuais:

INGREDIENTES
Ambiente
Personagens
Enredo
Desfecho
Tema
Tempo



TEMPEROS
Coesão
Coerência
Elementos lingüísticos:
Pontuação
Conjunção
Preposição, etc.



* Trabalho em grupo:


Meus sentimentos...

Dor não, felicidade sim.
Ambição talvez, bondade sempre.
Covardia nunca, amizade, sinceridade.
Saudade: mais sentimento, menos indiferença.
Tristeza ontem, alegria hoje, amanhã.
Pouco ciúme, bastante amor, emoção.
Compreensão aqui, loucura longe.
Exigência agora, conquista amanhã, perfeição sempre.


5º Encontro – 24/04/2008


* Leitura compartilhada: “Os livros e a infidelidade.” Rubem Alves
* Análise do livro didático: “Porta Aberta” – 3ª série
· O livro oferece textos diversificados e heterogêneos, capazes de desenvolver as competências que se pretende atingir.
· Menciona de forma insuficiente a pluralidade de línguas.
· Ensina a produzir textos e a analisar seus elementos.
· Mobiliza a língua oral através de textos como: histórias em quadrinhos, charges, atividades orais na interpretação, etc.
· Deixa claro a diferença entre linguagem oral e escrita promovendo a discussão sobre o uso de cada uma delas.
· O livro aborda os dois aspectos (gramática e texto) igualmente. Em cada texto existe a parte gramatical e interpretativa juntamente com a produção.




As palavras e a imaginação na tessitura do escrever se fortalecem e entrelaçam na medida que eu, escritor de mim mesmo, abro concessões, comparo, concluo, explico, alterno, adiciono, retifico, finalizo. São os “es”, os “mas”, “entretantos”, “todavias”, “contudos” que desenham, delineiam e contornam a nossa história, dando sentido e colorindo as palavras no texto. Essa brincadeira de tecer e alinhavar palavras nos envolve naquilo que os poetas chamam de “encontro textual”. As palavras são soltas, fugazes e só tomam vida e significado quando se embrenham em nossa vida e fazem de nós sua morada.
Eliana Sarreta

4º Encontro – 17/04/2008


* Dinâmica realizada: “Blá, Blá, Blá...”
* Tema abordado: Interação, Linguagens e Textos.
* Variantes lingüísticas

Língua: Sistema de signos ou de sinais significativos. Veículo de comunicação, forma de interação sobre os outros e com o mundo (atuação social).


Signos: Todo e qualquer sinal que representa um objeto e se opõe a outros signos que, juntamente com ele constitui-se um sistema significativo.


* Apresentação da obra: ABAPORU – Tarsila do Amaral (Modernismo)

à Significa o homem que come.
Que palavra vem dessa leitura?
* pobre * terra * esforço
* trabalho * rural * resistência

Exposição do filme: Cine Gibi 2 – Chico Bento. Qual é a leitura que faço dessa palavra?
* caipira * simples * feliz
* rural * ingênuo

* Trabalho Pessoal:

1) Quando falo quais personagens eu trago para o meu discurso?
Minha fala reflete muito o que aprendi com minha mãe. Sou autoritária, falo alto e muitas vezes sem pensar. Percebo que por várias vezes repito ditados populares que minha mãe me dizia quando era pequena.


2) Qual sombra meu discurso deixa para o outro?
Tento deixar a sombra da autenticidade. Procuro ser única e verdadeira para conquistar a confiança dos meus alunos e também das pessoas com quem convivo.


3º Encontro – 10/04/2008


* Tema: Variação Lingüística
* Como eu falo? Como minha fala se apresenta para o outro?


VÍCIO NA FALA

Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha teia
Para telhado teiado
E vão fazendo telhados.
Oswald de Andrade



* Leitura Compartilhada: “ A moça tecelã.”( Marina Colassanti )
* Estudo: “Vício na Fala.”
· Como eu falo?
· Como minha fala se apresenta para o outro?

As pessoas mais próximas dizem que o tom da minha voz indica autoritarismo. Trago em minha fala uma influência muito grande da fala da minha mãe, que é nordestina e tem um jeito mais áspero de falar. Utilizo alguns ditados populares, principalmente quando estou corrigindo meus filhos.
Quando estou em sala de aula procuro falar da forma mais “correta”, não utilizo e nem gosto de gírias. Respeito e aproveito os regionalismos existentes para trabalhar as diversidades culturais.



* Trabalho pessoal: Descrição de variantes lingüísticas encontradas em sala de aula.

A variante lingüística analisada foi encontrada em uma aluna da Educação Infantil – 1º ano, e se chama ANA LETÍCIA PEREIRA DE SOUSA. Ana Letícia morava em Colinas – MA e veio para Brasília no início deste ano. Fala de maneira tranqüila e pausada. Apresenta sotaque nordestino e usa algumas palavras típicas da região, por exemplo: “óxente”, “muié”, entre outras expressões muitas vezes engraçadas.
A aluna não tem contato com o pai, o mesmo só a visitava quando ela ainda era bebê. Ana Letícia vive com a mãe, dois irmãos e a tia. Assim como as outras crianças, adora brincar no pula-pula e assistir aos espetáculos do circo que raramente passa na sua cidade, que fica no interior do estado.
A pequena Ana Letícia adora se comunicar com os colegas, é extrovertida, curiosa e participa ativamente das atividades orais e escritas. Gostaria muito de concluir o ensino fundamental na Escola Classe 06, onde já fez muitos amigos.


CURIOSIDADES...


Até bem pouco tempo atrás, acreditava-se que a linguagem era desenvolvida com a convivência e com a educação. Agora , isso está mudando. As psicólogas Susan Goldin e Carolyn Mylander, da Universidade de Chicago, Estados Unidos, garantem que a capacidade de comunicação é inata. As pesquisadoras dizem que ela não depende de origem étnica, geográfica ou cultural. Está programada no cérebro desde o nascimento. A educação apenas torna essa habilidade mais complexa e sofisticada.
Uma experiência feita com crianças surdo-mudas chinesas e americanas avaliou a forma como elas se comunicam com suas mães. Por incrível que pareça, elas usaram os mesmos gestos: para mostrar que querem brincar, elas apontam para si mesmas; para pedir ajuda, apontam para a mãe; e para indicar como se estoura a bolha de sabão, batem palmas.
Revista Nosso Amiguinho – agosto de 1998



2º Encontro – 03/04/2008


* Quem é o professor de Língua Portuguesa?
A Língua Portuguesa está intimamente ligada ao nosso cotidiano. É praticamente impossível desmembra-la das outras áreas do conhecimento. Quando somos bebê temos o primeiro contato com a língua portuguesa através da oralidade.
Logo depois do desenvolvimento da fala passamos a nos comunicar também pela escrita, o que facilita nosso contato com as outras ciências.
Enfim, qualquer disciplina ministrada parte da comunicação que você estabelece a partir da Língua Portuguesa. Ou seja, todos nós somos também professores de português.
O que seria da matemática sem o português para interpretarmos os problemas, as sentenças...?


RELATOS REFLEXIVOS DOS TEMAS DISCUTIDOS


1º Encontro – 27/03/2008


* Aula inaugural.
* Como constitui o professor que sou hoje?
Através de observação, estudo e muita vontade de transmitir às crianças ensinamentos e valores capazes de contribuir para a formação de seus pensamentos e idéias.



“Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
Tem mil faces secretas sob a face neutra
E te pergunta, sem interesse pela resposta,
Pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?”
Carlos Drummond de Andrade
APRESENTAÇÃO




O sucesso profissional requer dois fatores fundamentais para qualquer profissão: embasamento teórico e a prática. Através de cursos e da elaboração de trabalhos como o “Portifólio”, aperfeiçoamos-nos e tornamos mais eficaz nosso trabalho prático.
Este portifólio foi elaborado durante a realização do curso de “Alfabetização e Linguagem. O curso foi ministrado pela tutora Valquíria Pereira, com início em 25 de março e término em 02 de dezembro de 2008. Durante o curso realizamos trabalhos individuais e coletivos, trocamos experiências e fizemos o estudo de 8 fascículos referentes ao módulo II. Além disso participamos do I e II Fórum, realizados com alguns autores e especialistas em literatura infantil.
No Portifólio armazenamos atividades desenvolvidas no curso e em nossas salas de aula, onde pudemos observar que a “Alfabetização e a Linguagem” são as maiores riquezas, e talvez por isso, a maior complexidade do homem.