quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Encontro – 06/11/2008


Neste encontro, percebemos a importância do conhecimento prévio que carregamos conosco. Não só conhecimentos escolares, mas também àqueles que aprendemos na vida em sociedade. Para escrever bem, é preciso ler muito, viajar mesmo que seja somente no mundo da imaginação.

Quem lê está em contato com quem escreveu o texto, com as idéias de uma ou de várias pessoas. E recorre às próprias idéias para conferir o que conhece sobre um assunto, para criticar ou concordar com o autor. Portanto, a leitura só desperta interesse quando interage com o leitor, quando faz sentido e traz conceitos que se articulam com as informações que já se tem.

LER POR PRAZER...
Existe coisa mais divertida do que ler para crianças? Magia, fantasia e imaginação são apenas alguns dos elementos presentes nesses momentos, muitas vezes inesquecíveis. Por que, então, as escolas formam tão poucos leitores e o gosto pelos livros ainda é (quase) uma raridade em nosso país? Todos os estudos apontam que o vilão da história é sempre o mesmo: misturar a literatura com atividades didáticas. “Com razão, os estudantes não gostam quando precisam fazer resumos ou preencher fichas após a leitura fé um romance ou um conto”. Quando passamos a exigir tarefas relacionadas às leituras realizadas, o prazer de ler perde o sentido. O correto é apenas trocar idéias e privilegiar a construção de sentido dos textos, estabelecendo relações com a realidade dos alunos.

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