terça-feira, 4 de novembro de 2008

8º Encontro – 12/06/2008



* Tema trabalhado: AVALIAÇÃO e PORTIFÓLIO.
* Leitura compartilhada: “LUIZ LUA”- Lucília Garcez e Jô Oliveira, recontada pela cursista Nerinete.


Para aproveitar o clima de Festa Junina, improvisamos um pequeno arraia neste encontro. Foi muito animado! A cursista Nerinete nos presenteou com uma linda história: “Luiz Lua”, que tinha tudo a ver com o dia de hoje, pois conta uma história que se passa no sertão e fala da vida do cantor Luiz Gonzaga. Além de contar, ela também interpretou um personagem. Ficou o máximo!


Após a discussão sobre o texto lido, onde debatemos a respeito dos inúmeros tipos de falas que existem em nosso país, partimos para a reflexão do tema proposto para hoje: AVALIAÇÃO.




O que é avaliação?

É um momento no qual podemos verificar se alcançamos nosso objetivo, este processo deve ser contínuo para que possamos refletir sempre sobre seus resultados.
A avaliação da aprendizagem escolar tem sido objeto de pesquisas, estudos e debates pedagógicos e psicopedagógicos, a fim de subsidiar o professor a perceber qual seria o melhor modo de avaliar os aprendizes. O ato de avaliar não deve ser apenas o de julgar os erros e os acertos do aprendiz. Ao contrário, os erros e os acertos devem servir para como um modo de fazer os alunos amadurecerem, construírem novos conhecimentos, evoluírem.


Para que serve a avaliação?

Para nortear o trabalho, para corrigir erros e valorizar os acertos. Com a avaliação podemos analisar os resultados obtidos, a fim de melhorá-los sempre.
Através da avaliação poderemos planejar e replanejar situações de interferência, daí a importância dela ser contínua.


De qual avaliação precisamos?

Primeiramente devemos ser capazes de avaliar nossa própria atuação como professores e as atividades de ensino que planejamos e desenvolvemos com eles. A melhor avaliação será a que tenha como foco o aluno e sua aprendizagem. Uma avaliação flexível e que não ignore o aprendizado natural de cada indivíduo, aquele que ele já traz consigo, antes mesmo de aprender a ler.
Outro ponto importante é saber respeitar o tempo de aprendizagem do educando. Afinal, todo aluno tem um tempo diferente para construir o aprender.
Além da avaliação feita pelo professor, é muito importante que seja solicitado aos alunos uma auto-avaliação de seus trabalhos. A auto-avaliação ajudará a desenvolver o senso crítico e a autocrítica.



Um animal erra e se estrepa e continua a errar.
O homem erra e pára e pensa e avalia.
Até parece que o animal julga o certo e o errado,
Pelo instinto que ele tem de sobrevivência.
Contudo só o homem sabe o certo e o errado,
O bem e o mal, o justo e o injusto, o falso e o verdadeiro.
Só o homem soma uma idéia à outra e forma uma terceira.
Só o homem ensina o que crê, multiplicando idéias.
Só o homem busca o que não sabe e nasce todos os dias.
(Elias José. O incrível bicho-homem.)






AVALIAÇÃO: TERRÍVEL PRÁTICA ESCOLAR
ABOLIMOS OU RECRIAMOS?

O trauma das reprovações na escola é uma realidade muito forte para muitos alunos atuais e antigos. O sofrimento por julgamento escolar negativo é, em grande parte dos casos, sentido como uma injustiça. A consciência produzida é de que o tipo de avaliação atual é uma farsa, capaz de gerar infelicidades enormes, oriundas de castigos na família, humilhação e baixa auto-estima entre colegas abandono de sua turma original de amigos, tendo que vir a se integrar numa nova turma de um ano mais moços que os primeiros.
Estas avaliações, no sistema tradicional, dão margem ao aparecimento de toda uma gama de comportamento pouco adequados, tanto da parte de professores como de alunos.
Cabe, portanto, aos educadores, engajados e responsáveis, empenhar-se firmemente na eliminação da reprovação na escola, não pela ausência de avaliação e sim pela produção real e efetiva da aprendizagem. No contexto didático-pedagógico montado pelo professor inteligente, criativo e atualizado, foi abordado, por ora “porque avaliar”. Resta definir “como avaliar” dentro de uma nova óptica.

Autor desconhecido

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