terça-feira, 4 de novembro de 2008





10º Encontro – 26/06/2008


* Leitura compartilhada: A cursista Érika desenvolveu uma dinâmica muito interessante envolvendo as festas juninas. De músicas à simpatias, fizemos de tudo. Foi muito divertido.

São João na Roça
Luiz Gonzaga e Zé Dantas



A fogueira ta queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapapé neste salão
Dança Joaquim com Isabé
Luiz com Iaiá
Dança Janjão com Raque
E eu com Sinhá
Traz a cachaça, Mane
Eu quero vê, quero vê paia voar.



* Distinção entre GÊNERO e TIPO TEXTUAL.
Através das atividades desenvolvidas na dinâmica percebemos o quanto a oralidade está interligada nos gêneros textuais. O professor deve estar preparado para aproveitar todas as oportunidades que surgirem em sala e explorar os conhecimentos prévios dos alunos.



GÊNERO TEXTUAL:
* Orienta para um fim específico.
* Tem formato estável.
* Aspecto histórico.
* Número amplo.


TIPO TEXTUAL:
* Previsão na escolha do léxico.
* Base na estruturação linguística (sintaxe).
* Número restrito.
* Estático.



>>> COMO ENTENDER OS TEXTOS COM GÊNEROS E TIPOS HÍBRIDOS?

*INTERGENERICIDADE --> Um gênero com função de outro (mistura de gêneros). Ex.: Um poema que se assemelha a um texto de jornalístico; uma adivinha em forma de poema, etc.

*HETEROGENEIDADE TIPOLÓGICA --> Um gênero (texto) com a presença de vários tipos textuais.


Atividade desenvolvida em sala de aula:

Distribuir diversas palavras em um pedaço de papel. Cada criança irá escrever o significado denotativo da palavra que recebeu (sem que ninguém veja qual é a palavra). Depois os alunos irão ler um de cada vez somente o significado para que os outros tentem descobrir qual é a palavra.


01/07/08 - II FÓRUM – EAPE / CFORM : HERANÇAS DA LEITURA (Centro de Convenções Ulisses Guimarães).

Assistimos a uma palestra do escritor Léo Cunha, que de uma maneira bastante descontraída nos mostrou o quanto a sua vivência com os livros o ajudou a ser o escritor no qual se transformou. Ouvimos a leitura de trechos de algumas de suas obras, o que nos fez rir e pensar sobre a importância desta herança em nossa vida.
Sua mãe, Maria Antonieta, utilizou-se de vasto conhecimento sobre a língua para influenciar o seu processo de aquisição e domínio da língua. Verificamos que foi muito válida sua contribuição.
As idéias debatidas neste Fórum nos fazem perceber que a prática da leitura deve ser constante, tanto no ambiente escolar quanto fora dele. Nosso principal objetivo deve ser o de formar leitores competentes, aquele que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito e que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto.


“Na formação do leitor, é preciso ter claro que ler não é apenas um processo de
decodificação de letras e palavras, não é somente converter letras em som. Ler é
um processo de atribuição de sentido ao texto, é a construção do significado do
texto pelo leitor. No momento do trabalho com a leitura é que são fincados os
alicerces para a produção de bons textos.”
Cássia Garcia de Sousa

*Em sua trajetória, alguém te influenciou ou contribuiu para se tornar um bom leitor?
Infelizmente não venho de uma família que seja apaixonada por livros. Não me lembro de já ter ganhado um presente destes. Sempre fui muito incentivada a ser uma excelente aluna, freqüente, com ótimas notas, mas não me mostraram a importância do livro neste contexto.
Por sorte, encontrei bons professores e por incrível que pareça comecei a me interessar por livros quando passei a ser cobrada (na escola). Tive que ler várias obras para fazer algumas avaliações (detestava). Então pensei: “Já que preciso ler vou descobrir que tipo de assunto me interessa, quem sabe a leitura fica menos cansativa.”Deu certo!
Acredito que o professor tem que descobrir que leituras interessam o aluno, para que ele possa ter prazer em ler.

Nenhum comentário: